Dps dispositivo proteção surtos minimize paradas e custos NBR
dps dispositivo proteção surtos é o elemento-chave para reduzir riscos elétricos em instalações prediais, comerciais e industriais, protegendo equipamentos, prevenindo incêndios e garantindo conformidade com as melhores práticas e normas brasileiras. Um projeto eficaz de DPS exige entendimento técnico profundo de modos de atuação, coordenação com sistemas de aterramento e SPDA, seleção por características elétricas (Imax, In, Up, tensão nominal), e observância de requisitos de projeto e documentação conforme NBR 5410 e NBR 5419. Este artigo técnico e autoritativo orienta gestores de obras, síndicos, empresários e responsáveis por manutenção predial sobre como especificar, instalar, testar, manter e documentar DPS para reduzir perdas, evitar não conformidades com o CREA e mitigar riscos operacionais.
Seguem considerações introdutórias sobre o propósito do conteúdo e a lógica das seções: o leitor encontrará uma explicação técnica dos princípios físicos dos surtos, classificação e tipos de DPS, critérios de seleção e dimensionamento práticos, integração com aterramento/Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas ( SPDA), procedimentos de instalação e fiação, rotinas de ensaio e manutenção, resolução de problemas comuns e recomendações contratuais e administrativas para contratação de serviços de engenharia elétrica.
Princípios físicos dos surtos elétricos e funções do DPS
Os surtos são transientes de curta duração e alta energia (ou alta tensão) que ocorrem por descargas atmosféricas indiretas, manobras na rede de distribuição ou falhas internas. O DPS atua desviando ou limitando a energia/tensão transiente, protegendo equipamentos a montante ou a jusante. Entender esses fenômenos é essencial para especificar proteção eficaz.
Mecanismos de geração de surtos e suas características
Descargas atmosféricas próximas geram ondas de corrente com forma típica 8/20 µs (parcialmente transferidas para a rede) e 10/350 µs para descargas diretas em condutores expostos. Surtos por manobra apresentam energia menor, mas ainda assim podem gerar picos de tensão com tempo de subida extremamente rápido (ns). A magnitude, forma e energia do surto determinam o tipo de DPS necessário.
Parâmetros elétricos relevantes para o dimensionamento
Os parâmetros que definem um DPS incluem corrente máxima de descarga (Imax), corrente nominal de descarga (In), nível de proteção residual (Up), tensão nominal de operação (Uc ou Un), tempo de resposta e capacitância parasita. Imax e In definem a capacidade do dispositivo em absorver energia sem falha; Up indica a tensão que permanece no sistema durante o evento — quanto menor, mais protegido o equipamento.
Benefícios práticos da aplicação correta
Instalar DPS adequados reduz avarias em painéis de energia, servidores, inversores de frequência e sistemas sensíveis; diminui risco de incêndio por descargas internas; reduz tempo de inatividade operacional; e contribui para conformidade regulatória e cobertura de seguros. Para síndicos e gestores, isso representa economia direta em manutenção e substituição de ativos, além de segurança para ocupantes.
Antes de detalhar tipos e componentes, é importante compreender a classificação aplicável ao equipamento e como essa classificação orienta a escolha conforme o perfil da instalação.
Classificação, tipos e tecnologia dos DPS
A escolha do DPS começa pela classificação funcional e pela tecnologia usada (varistor, gás, spark gap, proteção híbrida). A norma técnica internacional que embasa a maioria das classificações é a IEC 61643-11, adotada na prática com referências em NBR 54110 e NBR 5419.
Tipos de DPS (Tipo 1, Tipo 2, Tipo 3 e Tipo 4)
Os DPS são agrupados por função e local de instalação:
- Tipo 1 – projetado para suportar correntes de impacto de descargas atmosféricas diretas ou indiretas de alta energia (Iimp), geralmente instalado no ponto de entrada da instalação quando existe risco de correntes de 10/350 µs; indicado onde há ligação direta ao SPDA ou longa exposição.
- Tipo 2 – destinado a proteger contra surtos provenientes da rede de distribuição pública; típico em quadros de distribuição (QGBT, QGD) e projetado conforme ensaios 8/20 µs. Substitui ou complementa Tipo 1 quando este não estiver presente.
- Tipo 3 – proteção local para equipamentos sensíveis (painéis terminais, servidores, racks), com baixa energia residual e necessidade de coordenação em cascata com Tipo 1/ Tipo 2.
- Tipo 4 – dispositivos finais, como supressores de tensão em placas eletrônicas, filtros e varistores incorporados em equipamentos.
Tecnologias internas: O que escolher e por quê
Tecnologias típicas:
- Varistores óxido de metal (MOV): resposta rápida, bom para correntes repetitivas moderadas; devem ser usados com indicação de vida útil e proteção térmica.
- GDT (gás de descarga): ideal para altas energias, bom para conduzir correntes de descarga altas sem degradação significativa; resposta ligeiramente mais lenta que MOV.
- Spark gap (eletroválvulas): robusto para correntes muito altas e com elevada durabilidade.
- Híbridos (MOV + GDT): combinam resposta rápida dos MOV com robustez energética do GDT; frequentemente usados em Tipo 1+2 combinados.
A decisão técnica deve considerar a forma de onda do surto esperada, a necessidade de níveis de proteção residual baixos (Up) e a frequência esperada de eventos no local.
Com a classificação e tecnologia definidas, é preciso articular as exigências normativas e administrativas que regem o projeto e a execução.
Normas, regulamentações e obrigações contratuais
A conformidade normativa é requisito para aprovação de projetos, responsabilidade técnica e aceitação por órgãos fiscais e seguradoras. A engenharia elétrica deve seguir prescritivos mínimos para segurança funcional.
Principais normas aplicáveis
As referências brasileiras e internacionais essenciais:
- NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão: define requisitos gerais para proteção, seleção de condutores, proteção contra sobretensões, e instalações de DPS em baixa tensão.
- NBR 5419 – Proteção contra descargas atmosféricas: orienta quando o local exige SPDA, critérios de risco, níveis de proteção e integração entre SPDA e DPS.
- IEC 61643-11 – Critérios de ensaio e classificação dos DPS; adotada para parâmetros como In, Imax, Up.
Responsabilidade técnica e documentação (CREA, ART)
Qualquer projeto ou modificação que envolva DPS deve ser registrado por profissional habilitado, com emissão de ART e documentação técnica detalhada. O responsável técnico deve demonstrar conformidade com NBR 5410 e NBR 5419 no memorial descritivo, esquemas unifilares e evidências de seleção dos dispositivos. Para síndicos e gestores, exigir ART e relatórios de ensaio é medida de mitigação de risco legal.
Integração com requisitos de seguros e Corpo de Bombeiros
Seguradoras e fiscalização local frequentemente solicitam evidências de proteção contra surtos e aterramento para cobertura completa. Em instalações onde o SPDA é exigido por NBR 5419, a ausência de proteção elétrica adequada pode afetar vistorias e comprometer apólices.
Após estabelecer exigências normativas, procede-se à seleção e dimensionamento práticos do equipamento com base nas características da instalação.
Critérios de seleção e dimensionamento do DPS
Selecionar o DPS exige comparação de parâmetros técnicos com as características da rede e dos equipamentos a proteger. A especificação correta reduz riscos e garante custo-benefício operacional.
Determinação do nível de risco e classificação do ponto de instalação
Analise o risco por tipo de edifício (residencial, comercial, hospitalar, industrial), presença de SPDA, sensibilidade dos equipamentos e criticidade operacional. A classificação define se é necessário Tipo 1 (quando existe conexão ao SPDA ou alto risco de descargas), ou se Tipo 2 basta na entrada de serviço.
Parâmetros técnicos chave para especificação
- Imax (kA) – corrente máxima que o DPS pode suportar em ensaios sem falha.
- In (kA) – corrente nominal de descarga, usada para dimensionamento e especificação da capacidade repetitiva.
- Up (V) – nível de proteção residual; selecione valor menor que a tensão de resistência de equipamentos protegidos.
- Tensão contínua máxima (Uc) – tensão máxima em condições normais.
- Tempo de resposta – impacto sobre equipamentos muito sensíveis; menor tempo é preferível.
- Modos de proteção – combinação L–N, L–PE, N–PE para baixa tensão e PTT para sinais.
Coordenação com dispositivos de proteção em série (fusíveis, disjuntores)
O DPS deve ser coordenado com a proteção de sobrecorrente a montante para garantir que, em caso de falha do DPS, a falha seja isolada sem danificar o quadro. Utilize tabelas do fabricante para corrente de disparo e valor de proteção requerido. Em sistemas TN-S, instalar fusível seletivo ou disjuntor com curva apropriada; em TT, garantir dispositivo com capacidade de suportar correntes de fuga e adicionar monitoramento.
Exemplo prático de especificação para quadro de entrada
Para um edifício comercial com alimentação trifásica 380/220 V e SPDA instalado, recomenda-se Tipo 1+2 combinado no ponto de entrada com Imax ≥ 50 kA (8/20 µs), Up ≤ 1.5 kV fase-terra, e módulos de proteção por fase com modo L–N e L–PE; complementado por Tipo 2 em quadros de distribuição andares (In 20–40 kA) e Tipo 3 em racks de servidores para Up inferior a 1 kV conforme sensibilidade dos equipamentos. Ajuste conforme criticidade real e tabelas dos fabricantes.
Com a seleção feita, a correta instalação e práticas de fiação garantem desempenho e durabilidade do sistema de proteção.
Instalação, fiação e coordenação com SPDA e aterramento
Uma instalação de DPS mal executada anula boa parte da capacidade do dispositivo. A engenharia deve garantir conexões curtas, condutores dimensionados, integração à malha de terra e marcação clara dos pontos de proteção.
Princípios de fiação: minimizar indutância
Indutância da via entre o DPS e o ponto protegido aumenta a tensão residual; por isso, mantenha condutores o mais curtos e retos possível. Recomenda-se trajetos paralelos e curtos para os condutores fase/terra e neutro/terra. Objetivo prático: comprimentos inferiores a 1 m, ideal <0,5 m, especialmente em proteção de equipamentos sensíveis.
Seção e tipo de condutor
Utilize condutores com seção suficiente para suportar correntes de descarga e temperatura associadas; fabricantes costumam indicar seções mínimas (ex.: 16 mm² Cu para condutores PE principais em aplicações de alta energia), porém a decisão final deve considerar a Imax e as condições de instalação. Em sistemas TN-S, mantenha condutores N e PE separados; em TN-C-S, a separação deve ser materializada após o ponto de entrega, e a proteção deve considerar a presença de condutor PEN.
Ligação ao aterramento e equipotencialização
O DPS só é eficaz se o aterramento for de baixa impedância e a equipotencialização for correta. A conexão de terra do DPS deve ligar-se à malha de terra principal com condutor curto e robusto. Em instalações com SPDA, a coordenação entre a malha de SPDA e a malha de terra elétrica é obrigatória para evitar diferenças de potencial perigosas. A equipotencialização local em quadros, racks e pontos de entrada reduz riscos de tensão de passo e contato.
Posicionamento físico (onde montar)
Instale Tipo 1 no ponto de entrada do serviço, preferencialmente em gabinete metálico no QGBT, com acesso para manutenção e instalação de monitoramento. Tipo 2 em quadros de distribuição por andar e Tipo 3 próximo de cargas sensíveis. Evite ambientes úmidos, com vibrações ou temperaturas fora da faixa de operação do fabricante.
Cooperação com SPDA
Quando existe SPDA, coordene descidas com condutores do DPS para evitar laços de corrente. A instalação deve ser analisada conforme NBR 5419, que define critérios de proteção por zonas (LPZ) e requisitos de equipotencialização para reduzir diferenças de potencial transientes entre estruturas externas e o sistema elétrico interno.
Após a instalação, a rotina de ensaios e manutenção garante que o sistema permaneça eficaz ao longo do tempo.
Ensaios, inspeção e manutenção preventiva
Um plano de manutenção bem definido prolonga a vida útil do sistema e fornece evidências de conformidade técnica. Ensaios periódicos, verificações após eventos atmosféricos e registro documental são essenciais.
Inspeção visual e indicadores
Verifique indicadores de falha no DPS (flag, janela de status, relé de sinalização). Faça inspeção visual mensal/trimestral conforme criticidade; registre corrosão, aquecimento, conexões frouxas e danos mecânicos. Em instalações críticas, use monitoramento remoto de status.
Ensaios elétricos e medição
Testes recomendados:
- Verificação de continuidade e resistência de aterramento (medição ohmímetrica e, se aplicável, método de queda de potencial) para confirmar valores aceitáveis.
- Teste de isolamento entre condutores após desconexão controlada para assegurar integridade.
- Confirmação da funcionalidade do DPS por equipamentos de ensaio que simulam impulsos padrão (quando disponível por empresa especializada).
- Verificação de atuação de disjuntores/fusíveis de proteção em caso de falha do dispositivo.
Frequência de manutenção e substituição
A periodicidade depende de exposição ao risco, eventos registrados e recomendação do fabricante, mas práticas de engenharia consideram inspeção básica anual e inspeções detalhadas bienais/trienais em instalações comerciais ou industriais. Substituição imediata é mandatória após registro de corrente de descarga próxima ao Imax ou indicação de fim de vida pelo fabricante. Mantimentos documentação de todos os eventos e ensaios em prontuário técnico.
Registro de eventos e indicadores de vida útil
Utilize contadores de surge e registros de disparo. Para sistemas críticos, integração com sistema de gestão de ativos permite correlação entre eventos climáticos e atuação dos DPS. Isso embasa decisões de substituição e negociações com seguradoras.
Mesmo com manutenção adequada, problemas práticos podem ocorrer; a seção seguinte trata dos problemas mais comuns e suas soluções.

Problemas comuns, diagnóstico e soluções práticas
Falhas em proteção contra surtos frequentemente decorrem de seleção inadequada, fiação imprópria ou aterramento insuficiente. Identificar rapidamente a origem reduz tempo de parada e custos.

Sintomas típicos e causas
- Equipamentos queimando sem falha aparente: possibilidade de sobre-tensão residual (Up) acima da capacidade de isolamento do equipamento e falta de Tipo 3 local.
- DPS com disparos frequentes ou falhas: componente submetido a excesso de energia (In/Imax inadequados) ou problema na malha de terra.
- Alto nível de ruído em sinais e telecom: necessidade de proteção de linhas de sinal e blindagem adicional.
Procedimento prático de diagnóstico
Passos recomendados:
Soluções corretivas típicas
Recomendações práticas:
- Substituir DPS por unidade com Imax/In superiores ou adicionar um estágio de proteção em cascata (Tipo 1+2+3).
- Reduzir vias de conexão e melhorar o condutor de equipotencialização principal para diminuir Up efetivo.
- Adicionar proteção específica em linhas de dados/telecom com supressores apropriados e aterramento dedicado conforme normas de telecomunicações.
- Rever e reforçar aterramento, verificando corrosão, conexões e malhas de terra; considerar complemento com condutores adicionais ou malhas contrapostas.
Além das soluções técnicas, a dimensão econômica e regulatória pesa na decisão de projeto e compra. A próxima seção aborda benefícios econômicos e justificativas de investimento.
Benefícios econômicos, redução de risco e argumentos para gestão
Investir corretamente em DPS é justificável por redução de custos diretos e indiretos associados a falhas elétricas.
Redução de custos diretos e indiretos
Proteção eficaz reduz a necessidade de substituição de equipamentos, diminui horas de manutenção corretiva e reduz indenizações e seguros. Em data centers, perda de disponibilidade pode custar dezenas a centenas de milhares por hora — portanto, o custo de sistemas de proteção é rapidamente recuperado.
Conformidade, seguros e responsabilidade civil
Documentação técnica e manutenção adequada são argumentos para redução de prêmios de seguros e minimização de riscos legais. Ausência de ART ou registros de manutenção pode implicar em responsabilização do condomínio/empresário em caso de sinistro.
Critérios de priorização de investimento
Classifique cargas por criticidade (vida, segurança, operação, substituição) e aplique proteção proporcional: cargas de segurança (alarme, bombas de incêndio) recebem prioridade máxima; TI e sistemas de produção recebem proteção redundante; cargas menos críticas podem ter proteção básica.
Para contratos e especificações, recomenda-se preparar um caderno de encargos técnico que inclua todos os requisitos testados e métricas de desempenho do DPS.
Especificação técnica e checklist para contratação de serviços
Ao contratar serviços de engenharia elétrica, exigir documentação técnica completa reduz riscos de re-trabalhos e não conformidades. Abaixo estão itens essenciais para integrar no escopo e no contrato.
Checklist de especificação técnica
- Descrição do sistema elétrico (TN-S, TN-C-S, TT, IT) e tensão nominal.
- Classificação e quantidade de DPS (Tipo 1/2/3) por quadro e por carga sensível.
- Parâmetros mínimos: Imax, In, Up, Uc, modos de proteção (L–N, L–PE, N–PE).
- Requisitos de fiação: seção de condutores, comprimento máximo, materiais e identificação.
- Requisitos de aterramento: resistência máxima, ligação com malha de SPDA, materiais e proteções anticorrosão.
- Documentos exigidos do fornecedor: certificados de ensaio IEC/EN, curva de resposta, relatórios de fábrica, garantia, plano de manutenção.
- Obrigações do prestador: emissão de ART, laudo de conformidade, desenhos atualizados, instruções de operação e registros de ensaios.
Critérios de aceitação e testes de comissionamento
O contrato deve definir testes de comissionamento: inspeção visual, medição de resistência de terra, verificação de indicadores de DPS, teste de continuidade de equipotencialização e entrega de relatório final com assinatura do responsável técnico.
Para finalizar, trazemos orientações resumidas e próximos passos práticos para quem precisa contratar ou revisar serviços relacionados ao DPS.
Resumo técnico e próximos passos práticos para contratação
Resumo técnico: o dps dispositivo proteção surtos é essencial para mitigar efeitos de descargas atmosféricas e surtos por manobra; sua eficácia depende de seleção conforme Imax/In/Up, coordenação em cascata (Tipo 1/2/3), integração com aterramento e SPDA, instalação com condutores curtos e de seção adequada, e manutenção documentada. Conformidade com NBR 5410, NBR 5419 e indicação de responsabilidade técnica por CREA (com emissão de ART) são obrigatórias para redução de riscos legais e aceitação por seguradoras.
Próximos passos práticos (checklist acionável):
- Solicitar levantamento elétrico: peça ao responsável técnico (engenheiro registrado no CREA) um laudo preliminar do sistema elétrico e avaliação do risco de surtos.
- Definir criticidade: liste cargas críticas e priorize proteção em cascata (Tipo 1 no ponto de entrada quando houver SPDA, Tipo 2 no quadro de distribuição, Tipo 3 para cargas sensíveis).
- Exigir especificações mínimas: inclua no edital/parâmetros técnicos Imax, In, Up, modos de proteção e requisitos de ensaio (IEC/EN).
- Pedir documentação do fornecedor: certificados de conformidade, relatórios de ensaio, instruções de instalação e condições de garantia.
- Contratar profissional habilitado: exigir ART para projeto e instalação, e plano de manutenção anual documentado.
- Executar comissionamento e aceitação: realizar testes de resistência de terra, conferir indicadores dos DPS, entregar relatório final e atualizar esquemas unifilares.
- Implementar rotina de manutenção: inspeção visual periódica, registro de surtos e inspeções detalhadas conforme criticidade; substituir DPS quando indicado pelo fabricante ou após eventos de alta energia.
Seguir estas etapas garante proteção técnica alinhada a normas e práticas profissionais, reduzindo riscos operacionais, custos de reposição e exposição legal. Para execução, solicite propostas técnicas detalhadas com memória de cálculo e garantias de desempenho para permitir avaliação objetiva de ofertas.